Avançar para o conteúdo principal

Inteiramente escutismo

Tudo isto é... escutismo!
Se não fosse pelo sorriso que cada escuteiro nos dá no final da actividade, como que a comunicar que valeu a pena o esforço do fim de semana em campo, sem televisão nem computador, sem o miminho dos pais e da caminha quente;
Se não fosse pelo entusiasmo que é ver um grupo unido avançar, apesar das dificuldades que vão surgindo pelo caminho, apoiando-se naquilo que de melhor o outro tem para lhe oferecer;
Se não fosse pelos momentos únicos, irrepetiveis, sensacionais, como é o nascer do sol, a escalada de uma montanha, um dia de canoagem, um fogo de conselho, que se vivem e sentem, quando se está junto daqueles que partilham o mesmo ideal;
Senão fosse pelo apoio de todos aqueles que, de fora, nos confiam os filhos e têm consciência de que estamos a contribuir para o seu crescimentos enquanto cidadãos responsáveis e independetes;
Senão fosse por tudo isto... ser dirigente do escutismo nao faria sentido.
Somos voluntários;
Tiramos dias dos nossos dias para preparar e proporcionar experiências inesqueciveis a crianças que vibram com o mundo da aventura;
A nossa única recompensa é a satisfação destas crianças e senão fosse por isso...
Nada disto faria sentido.
O escutismo é:
É aprender a partilhar as experiencias vividas e a confiar nas amizades para superar os obstáculos;


É ter pais dedicados que nos apoiam e que apoiam os seus filhos;


É saber ouvir o que os outros têm para ensinar e ensinar os outros a gostar de aprender;


É ter prazer em subir a montanha mais dificil e chegados ao topo apreciar a recompensa do esforço dispendido.
É descobrir sentidos e fazer caminhos, deixando pegadas de construtores de um mundo melhor!
[palavras de uma dirigente orgulhosa pelos seus escuteiros e orgulhosa por pertencer a um grande movimento e um, ainda maior, agrupamento - 1318 ALJUBARROTA]

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Relatos de um Ansiosa Pouco Anónima #1

Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado.  Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ...  a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar.  No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...

disse-me um dia o Sabino

“ Tenho uma coisa para te dizer" disse-me o Sabino, numa tarde de luto. “Continua a escrever. Já te li várias vezes e tens uma forma alegre de contar histórias.”   Agradeci em palavras e em pensamentos, mas nem sempre é fácil, nem sempre há motivação ou tema. Também acontece, frequentemente, não permitir muito tempo à escrita nem à imaginação. É mesmo com tristeza que escrevo, não ter sido fiel ao pedido que me fez há alguns anos.  Sempre encontrei no Sabino - há quem até o chame de Américo, o que não está totalmente errado, não fosse esse o seu primeiro nome - além do amigo de família, um ser humano carregado de empatia e muita brincadeira, com a sua Fátima, lado a dado e o brilho no olhar, de quem guardou dentro de si a felicidade.  Quando eu era criança, dificilmente conseguia resistir sem gargalhar, às anedotas que contava, quando partilhávamos a viagem de regresso à casa de cada um.  Agora, já adulta, continuo sem conseguir conter o sorriso, sempre que ...

coisas que podiam ser eliminadas da humanidade e não se perdia nada

o palavrão, filho da p**a ou qualquer outro que envolva a mãe do destinatário.  eu até sou devota de uma boa asneira dita no momento certo e na hora certa, porra, (este caso não é exemplo, é só um murro na mesa) mas reparem como esta expressão, especificamente, nada liga ao interlocutor mas sim à mãe do dito cujo, como se a pobre senhora tivesse culpa da estupidificação do seu descendente. Deixem as mães em paz e chamem o diabo p'lo nome!