Para nós, os viajantes de profissão, ou melhor, aqueles cuja profissão exige quebrar distâncias (gosto mais assim), não existe longe nem perto, mas sim espaços separados por quilómetros. E para quem está habituado a ir e regressar a Gaia num dia, e ainda chegar a tempo de desperdiçar tempo, passo o eufemismo, em frente ao PC, o Cartaxo é encostadinho a Lisboa e Montemor-o-Novo está à distância de meia-hora de rádio! Para nós, nómadas laborais, qualquer cama medianamente confortável e lavada, independetemente do número de estrelas que brilhar no quadro do hotel, serve para dar descanso aos ossos e o pequeno-almoço nem precisa de estar incluído! Vive-se com desprendimento, se bem que condicionado pelo local e trabalho (quando não se é freelancer). Sabe bem, mas também cansa, mas o mais importante é que aprende-se a dar valor às coisas simples de um dia-a-dia de casa-escritório-casa, que para tantos é apelidada de rotina!