Letra para o enquadramento de uma conversa, de hoje à noite...
"E era as folhas espalhadas,
muito recalcadas do correr do ano,a recolherem uma a uma
por entre a caruma, de volta ao ramo.
E era, à noite, a trovoada
que encheu na enxurrada aquela poça morta de repente, em ricochete,
a refazer-se em sete, nuvens gota a gota.
Era de repente o rio,
num só rodopio a subir o monte e a correr contra a corrente
assim, de trás para a frente, a voltar à fonte.
Um monte de cartas espalhadas
des-desmoronando-se todo em castelo e era linha duma vida
sendo recolhida de volta ao novelo.
Era aquelas coisas tontas,
as afrontas que eu digo e que me arrependo a voltarem para mim
como se assim tivessem remendo..."
A impossibilidade de voltar atrás no tempo exige-nos um recomeço.
Eu acho isso fantástico.
Permite-me estar aqui hoje a escrever estas letras que lês!
"E era as folhas espalhadas,
muito recalcadas do correr do ano,a recolherem uma a uma
por entre a caruma, de volta ao ramo.
E era, à noite, a trovoada
que encheu na enxurrada aquela poça morta de repente, em ricochete,
a refazer-se em sete, nuvens gota a gota.
Era de repente o rio,
num só rodopio a subir o monte e a correr contra a corrente
assim, de trás para a frente, a voltar à fonte.
Um monte de cartas espalhadas
des-desmoronando-se todo em castelo e era linha duma vida
sendo recolhida de volta ao novelo.
Era aquelas coisas tontas,
as afrontas que eu digo e que me arrependo a voltarem para mim
como se assim tivessem remendo..."
A impossibilidade de voltar atrás no tempo exige-nos um recomeço.
Eu acho isso fantástico.
Permite-me estar aqui hoje a escrever estas letras que lês!
E isso para mim é suficientemente perfeito!
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