Avançar para o conteúdo principal

lights will guide you home



se me perguntarem pela música... eu vou responder, ainda antes de terem acabado a frase, Fix You, Coldplay. FIX YOU, uma e outra vez!

apesar de a música já ter sido atribuída a momentos perdidos no passado, a pessoas que já não me são nada. a esforços que já não sinto nem me cansam mais. porque apesar de os momentos me contrariarem, de as expectativas me falharem, de, ao querer dizer tanto, não dizer nada, FIX YOU é a música que preenche todas as lacunas do meu ser etéreo. porque, primeiro de tudo, eu sou feita de música. e segundo, a música é remendo para muito daquilo que não sou.
o lugar especial que esta peça musical ocupa deve-se à simplicidade com que aquilo que nos falta é cantado.

um dia foi gravada no meu telemóvel, ao vivo, frente a frente com o sr Chris Martin e mais 50.000 pessoas. essa versão deixou um buraco no meu passado de um tamanho tal, que ainda estou a tentar subterrar tudo o que por ele caiu. hoje recorda-me que, apenas quem tem a coragem de esperar, encontra quem procura.

AND I WILL TRY TO FIX!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Relatos de um Ansiosa Pouco Anónima #1

Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado.  Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ...  a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar.  No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...

disse-me um dia o Sabino

“ Tenho uma coisa para te dizer" disse-me o Sabino, numa tarde de luto. “Continua a escrever. Já te li várias vezes e tens uma forma alegre de contar histórias.”   Agradeci em palavras e em pensamentos, mas nem sempre é fácil, nem sempre há motivação ou tema. Também acontece, frequentemente, não permitir muito tempo à escrita nem à imaginação. É mesmo com tristeza que escrevo, não ter sido fiel ao pedido que me fez há alguns anos.  Sempre encontrei no Sabino - há quem até o chame de Américo, o que não está totalmente errado, não fosse esse o seu primeiro nome - além do amigo de família, um ser humano carregado de empatia e muita brincadeira, com a sua Fátima, lado a dado e o brilho no olhar, de quem guardou dentro de si a felicidade.  Quando eu era criança, dificilmente conseguia resistir sem gargalhar, às anedotas que contava, quando partilhávamos a viagem de regresso à casa de cada um.  Agora, já adulta, continuo sem conseguir conter o sorriso, sempre que ...

coisas que podiam ser eliminadas da humanidade e não se perdia nada

o palavrão, filho da p**a ou qualquer outro que envolva a mãe do destinatário.  eu até sou devota de uma boa asneira dita no momento certo e na hora certa, porra, (este caso não é exemplo, é só um murro na mesa) mas reparem como esta expressão, especificamente, nada liga ao interlocutor mas sim à mãe do dito cujo, como se a pobre senhora tivesse culpa da estupidificação do seu descendente. Deixem as mães em paz e chamem o diabo p'lo nome!