Há as pessoas que olham o mar e há as pessoas que entendem as ondas.
Talvez o tom seja o mesmo, mas aquilo que sei sobre as ondas do mar azul é que, fora do horizonte são apenas espuma.
Hoje entendo as ondas do mar: ganham vida ao toque do vento, sobem com a maré e morrem na lua cheia, estendidas na areia.
Hoje, ao vê-lo revoltado pela partida do verão, entendo o seu azul profundo carregado de solidão, que se dissolve no horizonte, por amor à terra.

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