e reparei,
agora sem medo,
na profundidade do horizonte.
não quis saber.
soltei vela e naveguei.
estrada afora, de sentidos e destinos,
levei apenas as pessoas com que me cruzei
embrulhadas como presentes.
as coisas que encontrei,
vendi tudo por uma pechincha e meia
e com o troco comprei uns sonhos
de maçã e canela.
quando finalmente acordei,
já era amanhã.
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