Salta, salta, vira lata, tira os pés do chão, dá meia volta nessa corda e volta de novo ao chão. Vira e revira, mas por onde virar, não vires enfim, sem no fim do chão saltar. Pula que pula mesmo sem respirar, porque a vida balança nessa longa trança que te vem enrolar. Corre e percorre, ó vira lata, todos os caminhos, perde-te e descobre que, pr'ó horizonte nunca vais sozinho! Voa e liberta nas nuvens dispersas essas longas asas de olhos fechados,e sonhos cansados sente bem fundo o fim das amarras. E vai levitando a pouco e pouco, sem pra longe voar porque cedo ou tarde, virá alguém sem avisar.
eu escrevo sobre pessoas e às vezes sobre mim, em forma de textos eloquentes ou pensamentos desorganizados.