Sara, ponto e virgula!

é a este piano e a esta voz que eu fiquei presa, em modo loop. toca e re-toca nos meus ouvidos. mesmo quando não estou a ouvir, canto-a. e não a consigo calar...

... e eu deixei-me ser invadida e ainda contribuo para a sua propagação!  (como eu gosto destas manchas amarelas!)

"- É exatamente o que eu disse, terrível a negociar!  - Deixe de me lisonjear, comigo não pega! Acabe de dormir e venha ter comigo quando estiver completamente acordado, para discutirmos esse tal projeto ao qual eu ainda não disse "sim". E faça a barba! - Pensava que a barba me ficava bem! - exclamou Daldry. - Nesse caso deixe-a crescer toda, assim por metade dá um ar desleixado, e se vamos ser sócios faço questão que esteja apresentável. Daldry esfregou o queixo. - Com barba ou sem barba? - E ainda dizem que as mulheres são indecisas - respondeu Alice voltando para o seu apartamento" "Alice prestava toda a atenção às instruções recebidas; assim que ele a mandava virar, ela diminuía a marcha para se certificar de que não se atravessava na frente de outro veículo, o que tinha como resultado exasperar Daldry. - A esta velocidade, acabamos por ser ultrapassados por algum peão! Foi para almoçar que a convidei, não  foi para jantar." Marc ...

... ofereço-me umas obras de arte permanentes. (tendo consciência de mais vale começar a procurar dormida fora da casa dos pais)

entre as teclas de um piano, as notas que se perdem com o silêncio do amor nos corações de cada um. quantos musicas ficaram por dançar?

E agora, tudo aquilo em que tropeço, dia-a-dia, transcende o inigualável. Hoje vejo com olhos de quem ama, cada sombra, cada raio de sol, cada gota de água. Sem querer, apanho os momentos de mãos abertas e fecho-as em concha, para não perder pitada. Inspiro solenemente cada poro de ar dessa maresia que me refresca, desse calor que me envolve. A música do vento da montanha, a batida forte da cidade, ouço-os como uma primeira sinfonia. Quero ser para sempre esta forma de estar, de momentos, de calma na alma. Quero ser inteira neste meu corpo fraco.

Apesar de tudo eu sou uma pessoa que acredita. Acredito na esperança, motor de busca essencial para a felicidade Acredito no amor: puro, simples e sincero. Acredito, principalmente, nas pessoas e na sua capacidade de amar, sem preconceitos, sem fronteiras, desse amor que se sonha.

Por aqui não há "adultiçe" que me afete. Perde-se 80 % da credibilidade defronte a "mentes" mais crescidas, mas juro que é assim que eu gosto de viver, alegre que nem criança. Não me desvalorizem: trabalho todos os sábados com um grupo de crianças dos 10 aos 14 anos; eu sei o que é ser responsável, mas eles assim vêm-me como uma irmã mais velha e até aceitam os meus conselhos.

... adopto uma destas bolas de pelo! Labrador ou Pastor Alemão. Como a minha avó materna sempre quis ter um pastor alemão, sou capaz de lhe fazer a vontade :)

"E depois, havia a caixa que continha as fotografias do casamento dos meus pais. É fantástico como pareciam amar-se naquele dia. Olhando-os, interroguei-me sobre o que se terá passado: como é que todo aquele amor pudera desaparecer? E sobretudo, para onde fora? Talvez o amor seja como uma sombra, se alguém o pisa vai com esse alguém. Talvez demasiada luz seja perigosa para o amor, ou então o contrário, sem luz a sombra do amor apaga-se e acaba por se ir embora." Marc Levy   Ladrão de sombras