E agora, tudo aquilo em que tropeço, dia-a-dia, transcende o inigualável.
Hoje vejo com olhos de quem ama, cada sombra, cada raio de sol, cada gota de água. Sem querer, apanho os momentos de mãos abertas e fecho-as em concha, para não perder pitada. Inspiro solenemente cada poro de ar dessa maresia que me refresca, desse calor que me envolve. A música do vento da montanha, a batida forte da cidade, ouço-os como uma primeira sinfonia. Quero ser para sempre esta forma de estar, de momentos, de calma na alma. Quero ser inteira neste meu corpo fraco.
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