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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2017

sobre silêncios

"E a verdade é que nunca encontrara tanto sentido e beleza às coisas que o rodeavam, como naquelas horas silenciosas. Nelas, até as próprias sombras faziam confidências ao entendimento."  Bichos de Miguel Torga imagem

e se um dia a simplicidade não for a solução, eu desisto... juro que desisto!

Que estranha forma de ser

Que estranhas são as formas como nos relacionamos ou achamos que nos relacionamos. Depressivas talvez. Achar que, por ordem natural de toda a relação, vais receber na medida em que te deste. Ou será que dei tão pouco sem me aperceber!? Eu duvido de tudo o que penso, quase ao ponto de duvidar de mim. Essa dúvida faz crescer toda a insegurança e a insegurança estas palavras - Que estranho!! Que estranho é, eu nem sequer conseguir manifestar este sentimento vocalmente por parecer demasiado parvo, apesar de o considerar totalmente legítimo. Que estranho sentir este desprezo relacional, como se não houvesse necessidade de mais, como se um "olá!" esporádico fosse suficiente para chamar de "amigo", como se não se precisasse de mais só porque "Sim, está tudo bem! E contigo!?".  Sim está tudo bem, porra, mas não é suficiente!! E tu sabes que não é suficiente, mas por alguma razão foges a essa insuficiência. O espectro relacional é muito mais complexo do que 4 ...

Sobre a disjunção do ser e humano

Texto By SMJS | Design by Notegraphy

about reading

" Y ou live like this, sheltered, in a delicate world, and you believe you are living. Then you read a book ( Lady Chatterley , for instance), or you take a trip, or you talk with [someone], and you discover that you are not living, that you are hibernating. The symptoms of hibernating are easily detectable: first, restlessness. The second symptom (when hibernating becomes dangerous and might degenerate into death): absence of pleasure. That is all. It appears like an innocuous illness. Monotony, boredom, death. Millions live like this (or die like this) without knowing it. They work in offices. They drive a car. They picnic with their families. They raise children. And then some shock treatment takes place, a person, a book, a song, and it awakens them and saves them from death." The Diary of Anais Nin Vol.1

I, sometimes, run away from myself.

é impressionante a velocidade com que eu consigo perder... sei lá ... tempo, oportunidades, vontades... na verdade uma boa quantidade de "coisas".