deixei o mar lá onde o sol desaguou. e reparei, agora sem medo, na profundidade do horizonte. não quis saber. soltei vela e naveguei. estrada afora, de sentidos e destinos, levei apenas as pessoas com que me cruzei embrulhadas como presentes. as coisas que encontrei, vendi tudo por uma pechincha e meia e com o troco comprei uns sonhos de maçã e canela. quando finalmente acordei, já era amanhã.
eu escrevo sobre pessoas e às vezes sobre mim, em forma de textos eloquentes ou pensamentos desorganizados.