Avançar para o conteúdo principal

"Se me pudesses ver agora"

 Esta noite deitei-me à 01h00 da manhã, porque queria muito, muito, [daqueles muitos que são irresistiveis de se resistir (hei?!)] acabar um livro que tinha começado a ler há 2 dias. "Se me pudesses ver agora", da escritora Cecelia Ahern, prendeu-me os sentidos, os músculos e o pensamento às suas páginas, como já não acontecia há algum tempo com um livro. Normalmente gosto mais de revistas e jornais (dos interessantes, nada cá de Marias ou Maneis que se leêm nos salões de cabeleireiro ou no Hospital de S. Francisco em Leiria), mas este livro viciou-me, por completo, na história de Elizabeth, Luke e Ivan. O mistério no livro, a meu ver, para além de toda a espectacular narração, está em, como pessoas tão diferentes (mesmo que imaginárias, oops, já estou a desvendar contextos) conseguem encaixar (ou deixarem-se encaixar) tão perfeitamente na vida uns dos outros, e aceitar as diferenças e até terem comportamentos e posturas na vida  que nunca pensariam ter.
A razão de tudo isto?! AMOR (sobre todos as formas possiveis)!
E mais não conto! :)

"Eu vejo sempre o lado positivo das coisas. Digo sempre que em cada nuvem existe um raio de luz, mas, a bem da verdade - e eu sou um defensor acérrimo da verdade -, por instantes debati-me com a minha experiência com Elizabeth. Não conseguia perceber o que ganhara, a única coisa que conseguia ver era que tê-la perdido era como olhar para uma grande nuvem escura bem carregada. Mas depois percebi que, à medida que os dias iam passando e eu pensava nela em cada segundo e sorria, tê-la conhecido, conhecê-la e, acima de tudo, amá-la era o maior raio de luz de todos."
in "Se me pudesses ver agora" de Cecelia Ahern

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Relatos de um Ansiosa Pouco Anónima #1

Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado.  Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ...  a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar.  No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...

disse-me um dia o Sabino

“ Tenho uma coisa para te dizer" disse-me o Sabino, numa tarde de luto. “Continua a escrever. Já te li várias vezes e tens uma forma alegre de contar histórias.”   Agradeci em palavras e em pensamentos, mas nem sempre é fácil, nem sempre há motivação ou tema. Também acontece, frequentemente, não permitir muito tempo à escrita nem à imaginação. É mesmo com tristeza que escrevo, não ter sido fiel ao pedido que me fez há alguns anos.  Sempre encontrei no Sabino - há quem até o chame de Américo, o que não está totalmente errado, não fosse esse o seu primeiro nome - além do amigo de família, um ser humano carregado de empatia e muita brincadeira, com a sua Fátima, lado a dado e o brilho no olhar, de quem guardou dentro de si a felicidade.  Quando eu era criança, dificilmente conseguia resistir sem gargalhar, às anedotas que contava, quando partilhávamos a viagem de regresso à casa de cada um.  Agora, já adulta, continuo sem conseguir conter o sorriso, sempre que ...

coisas que podiam ser eliminadas da humanidade e não se perdia nada

o palavrão, filho da p**a ou qualquer outro que envolva a mãe do destinatário.  eu até sou devota de uma boa asneira dita no momento certo e na hora certa, porra, (este caso não é exemplo, é só um murro na mesa) mas reparem como esta expressão, especificamente, nada liga ao interlocutor mas sim à mãe do dito cujo, como se a pobre senhora tivesse culpa da estupidificação do seu descendente. Deixem as mães em paz e chamem o diabo p'lo nome!