Avançar para o conteúdo principal

linguagem corporal

Este é o livro que ando a ler em part-time, como quem diz, naquelas pequenas alturas de tempo morto: casa de banho (sim, eu confesso), enquanto o PC inicia, nos intervalos de um programa da TV,entre outros. Mais do que um livro para ler, é um livro para se ir lendo, funcionando um pouco como um Manual de Instruções da linguagem corporal. "Porque é que os homens coçam a orelha... e as mulheres mexem na aliança?" Entre outras, responde-nos a estas perguntas. 
Quando estou para começar a ler um livro tenho o hábito de o desfolhar rápidamente. Assim, fico logo a saber se vou le-lo até ao fim ou se depois de 2 capítulos o remeto à prateleira dos "livros-para-acabar-de-ler-quando-quiser-morrer-de-tédio". Este tenho a certeza que vou acabar. Para além do conteúdo me interessar, vi que tinha uns desenhos engraçados pelo meio. É que um livro do tipo "manual" ou bem que tem desenhos/imagens ou bem que é uma grande seca... Por experiência própria!
Nessa minha desfolhagem inicial de reconhecimento, parei num dos desenhos, li o texto adjacente e achei engraçado. Descrevia a diferença cultural do significado de alguns gestos. Aqueles que para nós são simples gestos de vitória ou positivismo, podem deixar outra pessoa com uma cultura diferente bastante indignado e arreliado. Por isso cuidadinho, agora com o Mundial, não se ponham a fazer "V" de vitória com os dedos a todos os que passem na rua, porque, eventualmente, poderão ficar com um olho negro!
[este ano, não deverá haver problemas de maior com olhos negros, porque vitórias devem ser poucas]
Mas "quem avisa, teu amigo é!"
Este gesto, interpretado em diferentes países, seria qualquer coisa do género:
- Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, Malta: "Enfia lá isto!"
- EUA: Dois!
- Alemanha: Vitória!
- França: Paz.
- Roma Antiga: Júlio César a mandar vir cinco cervejas!

Desculpem-me os Alemães, mas eu voto JÚLIO CÉSAR!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Relatos de um Ansiosa Pouco Anónima #1

Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado.  Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ...  a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar.  No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...

disse-me um dia o Sabino

“ Tenho uma coisa para te dizer" disse-me o Sabino, numa tarde de luto. “Continua a escrever. Já te li várias vezes e tens uma forma alegre de contar histórias.”   Agradeci em palavras e em pensamentos, mas nem sempre é fácil, nem sempre há motivação ou tema. Também acontece, frequentemente, não permitir muito tempo à escrita nem à imaginação. É mesmo com tristeza que escrevo, não ter sido fiel ao pedido que me fez há alguns anos.  Sempre encontrei no Sabino - há quem até o chame de Américo, o que não está totalmente errado, não fosse esse o seu primeiro nome - além do amigo de família, um ser humano carregado de empatia e muita brincadeira, com a sua Fátima, lado a dado e o brilho no olhar, de quem guardou dentro de si a felicidade.  Quando eu era criança, dificilmente conseguia resistir sem gargalhar, às anedotas que contava, quando partilhávamos a viagem de regresso à casa de cada um.  Agora, já adulta, continuo sem conseguir conter o sorriso, sempre que ...

coisas que podiam ser eliminadas da humanidade e não se perdia nada

o palavrão, filho da p**a ou qualquer outro que envolva a mãe do destinatário.  eu até sou devota de uma boa asneira dita no momento certo e na hora certa, porra, (este caso não é exemplo, é só um murro na mesa) mas reparem como esta expressão, especificamente, nada liga ao interlocutor mas sim à mãe do dito cujo, como se a pobre senhora tivesse culpa da estupidificação do seu descendente. Deixem as mães em paz e chamem o diabo p'lo nome!