À saída do hipermercado, pára por lá um senhor com uma "moto de caixa" (nem sei como se chama o veículo de 3 rodas... não... não era triciclo! acho eu... vai que não vai... ), vendedor de flores de profissão. Há já algum tempo que eu namorava um bouquet de túlipas, mas nunca cheguei a comprar, porque para levar as tulipas tenho que deixar as compras, e o pão e os iogurtes fazem-me mais falta do que um bouquet de túlipas.
Hoje, na companhia da S., parei. Olhei com atenção todo o arco-íris de girassois, rosas, crisantemos, gerberas e outras mais que não sei nomear. Não havia túlipas, já tinha reparado antes de iniciar as compras. Não fazia mal. A minha ideia era outra. O vendedor estava entretido com um cliente e o seu bouquet de 10e de girassois. Só precisava de uma flor. "Só vendo aos ramos". Oh que pena. queria tanto apenas uma flor, pensei, mas os meus olhos devem ter falado "... mas se só quiser uma flor, dê-me só um segundo...é para si?" Não, não era para mim, era para a S. Ela hoje precisava e merecia uma flor! Acabou o negócio dos girassois, virou-se para nós, fez uma conversa de malucos, com bruxas que se tinham esquecido do bouquet ali e muitos gestos pelo meio, e roubou um girassol a um ramo que lá tinha, e deu à S. que, felizmente, acabou o dia com um sorriso!
Eu sempre defendi que podemos encontrar a felicidade nas coisas simples da vida.
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