Hoje, ofereci-me um bonsai! Já que não são permitidos cães cá em casa, achei que um espécime vivo sensível e diferente (sim, acho que um pouco como eu) fosse um bom desafio aos meus cuidados. Ainda na loja a minha mãe avisou-me que o aspecto é conseguido artificialmente. Eu sempre pensei que fosse uma espécie anã de árvores, ou algo do género! Não!! São obras de arte com ramos! São "esculpidas" para serem assim, pequeninas: vasos pequenos, adubos com pouco nitrogénio, entre outras condicionantes. Oh mas eu não sou artista! E eu até gosto mais da "natureza natural"! O que esta árvore significa não é definitivamente, o meu estilo. Mas agora sou responsável por ela e, então é minha obrigação dar-lhe todas as condições para superar a sua pequenez imposta. Ela é assim, frágil e sensível como eu, por isso compreendo-a, e não a vou deixar morrer!!
Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado. Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ... a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar. No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...

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