já disse/escrevi várias vezes, mas volto a fazê-lo: ADORO CONHECER PESSOAS NOVAS. Em contexto solidário, pessoas que tiram tempo do seu tempo para as outras, sinto que a amizade ganha formas definitivas. Talvez pelo sentido que damos às pessoas quando nos dedicamos a elas. Passamos a vida a trabalhar em projectos e objectos, o outro está lá, mas não é o nosso foco principal. Até que passa a ser, nem que seja, 1 horinha por semana e então... (explosão de cores, paredes cheias de gargalhadas, contentamento geral...) a humanização acontece e somos melhores pessoas e gostamos de assim ser. Neste contexto a amizade torna-se um motivo para o voluntariado. Eu vou pela causa e muito por quem vou lá encontrar!
Recordo-me, como se fosse ontem, mas já lá vão 8 anos... Eu sabia que o meu estilo de vida era, na altura, extremamente acelerado e movimentado. Para além do laboral, acumulava e ainda acumulo, mais algumas atividades de responsabilidade que exigem planeamento e preparação e, por ser demasiado exigente comigo própria, estava constantemente em sobressalto, até que ... a primeira crise de ansiedade acontece , com sintomas físicos que nunca tinha experienciado, não com a intensidade sentida, principalmente quando me preparava para descansar. No final do dia, naquele parque de campismo, já a criançada dormia e na tenda dos adultos, todos os músculos do corpo entram num frenesim, o coração parece que está a correr a maratona mas sem se conseguir medir a pulsação, uma dor terrível no peito e falta de ar. Nessa noite, o acampamento passou para as urgências mas prosseguiu de forma normal depois do diagnóstico final. Aprendi a identificar o início de cada crise de ansiedade (fo...
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