numa altura qualquer da minha vida achava ridículo que houvesse o dia da Terra, outro para a água, outro para a paz, como se nenhum destes elementos fosse necessário todos os dias - talvez seja ridículo.
nessa altura também achava que a loucura das compras do Natal e do dia da passagem de ano eram só uma treta comercial do mundo consumista - e ainda é.
e depois vinham as resoluções de ano novo, acompanhadas a passas e cuecas azuis, como se a cor da cueca mudasse tudo, como se de um dia para o outro as pessoas passassem a ser outras pessoas e pensassem de forma diferente e conseguissem agir de forma diferente, como se a mudança fosse possível de um dia para o outro - e talvez seja possível.
eu pensava que ao pensar diferente estava a ser diferente - mas não estava - e estava a fazer a diferença.
afinal quem andava enganada era eu. agora percebo. não comprometia dia nenhum a nada ou comprometia-me todos os dias a tudo e acabava por não conseguir nada!
é como o teu dia de aniversário - tu sabes que envelheces a cada dia (felizmente porque continuas vivo) mas há um dia em que a alegria não foi só tua, na verdade começou por ser dos teus pais e famílias, bem antes de tu saberes soprar velas. porque houve o compromisso deles ao teu nascimento
se celebramos o dia da água, estamos a gritar que para nós e para os outros a água (principalmente a quantidade e qualidade) é importante, ou a Terra ou a Paz...
Se fazemos o esforço por pensar naquilo que a pessoa gosta ou prefere antes de nos lançarmos às lojas, estamos a pensar no outro e este exercício, que acontece em alguns dias do ano, Natal inclusivé, acaba por ser uma comemoração ao outro novamente. eu penso em ti e devolvo-te o resultado do meu pensamento. não é só isto, mas só isto já é alguma coisa...
e depois o ano novo, que ao toque das dozes badaladas no impele a pensar no futuro, nos nossos sonhos, nos nossos desejos e em nós nos outros e nos outros no nosso futuro e os nossos desejos para os outros...
e isto para mim assim faz sentido e então comemoro e agradeço...
e em anos como o 2018, agradecer soa a pouco...!
nessa altura também achava que a loucura das compras do Natal e do dia da passagem de ano eram só uma treta comercial do mundo consumista - e ainda é.
e depois vinham as resoluções de ano novo, acompanhadas a passas e cuecas azuis, como se a cor da cueca mudasse tudo, como se de um dia para o outro as pessoas passassem a ser outras pessoas e pensassem de forma diferente e conseguissem agir de forma diferente, como se a mudança fosse possível de um dia para o outro - e talvez seja possível.
eu pensava que ao pensar diferente estava a ser diferente - mas não estava - e estava a fazer a diferença.
afinal quem andava enganada era eu. agora percebo. não comprometia dia nenhum a nada ou comprometia-me todos os dias a tudo e acabava por não conseguir nada!
é como o teu dia de aniversário - tu sabes que envelheces a cada dia (felizmente porque continuas vivo) mas há um dia em que a alegria não foi só tua, na verdade começou por ser dos teus pais e famílias, bem antes de tu saberes soprar velas. porque houve o compromisso deles ao teu nascimento
se celebramos o dia da água, estamos a gritar que para nós e para os outros a água (principalmente a quantidade e qualidade) é importante, ou a Terra ou a Paz...
Se fazemos o esforço por pensar naquilo que a pessoa gosta ou prefere antes de nos lançarmos às lojas, estamos a pensar no outro e este exercício, que acontece em alguns dias do ano, Natal inclusivé, acaba por ser uma comemoração ao outro novamente. eu penso em ti e devolvo-te o resultado do meu pensamento. não é só isto, mas só isto já é alguma coisa...
e depois o ano novo, que ao toque das dozes badaladas no impele a pensar no futuro, nos nossos sonhos, nos nossos desejos e em nós nos outros e nos outros no nosso futuro e os nossos desejos para os outros...
e isto para mim assim faz sentido e então comemoro e agradeço...
e em anos como o 2018, agradecer soa a pouco...!

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