falámos de tradições, da forma como os emigrantes tiveram dificuldade em adaptar-se às grandes cidades de destino, de como é difícil conhecer lisboa ao ponto de saber os nomes das ruas, de como nos orientávamos antigamente, do Park Mayer, dos cinemas ainda abertos e das sessões e matinés, de como o cabelo do José está grande, dos galos sem experiência de gerência da capoeira, de como eu e a minha tia éramos parecidas há uns 35 anos, de gatos fofos e gatas ariscas, do computador com MSDOS, o jogo "Go" e da dificuldade que era virar a mota, de ligar a RTP2 para ver os miúdos a jogarem ao Hugo, dos tamanhos dos telefones e das tecnologias de ponta de antigamente, do tamanho dos bifes servidos ao José e ao Tiago, do vinho tinto Terra Lenta, da capacidade de oxidação da maçã bravo de esmolfe, de Viseu e também de Esmolfe, da quantidade de comida que foi servida e deus, a quantidade de gente nos restaurantes, dos prós e contras de conduzir de dia ou à noite, de carros altos e carros rasteiros, do Sporting e respetivas desgraças e ainda sobre mais umas quantas outras temáticas que não me consigo recordar.
o almoço durou 3horas e cada vez mais tenho para mim que, uma mesa cheia de gente atenta uns aos outros, é e será a melhor das redes sociais. não há como perder seguidores, assim...

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