preâmbulo: este não é o tal texto sobre a normalização do falhanço, mencionado no 4/365. É sim, uma constatação de um facto, que poderá dar base ao dito texto.
e ao sétimo dia... falhei. ficaria bem mais bíblico e sensacional se a frase tivesse terminado em "descansou". mas não aconteceu. não houve criação nem descanso. o sétimo dia dos 365 dias de escrita terminou com o sentimento de falha.
felizmente o mundo não parou...Passava da meia noite quando me apercebi que era o dia seguinte e não tinha aberto sequer o browser para uma nova publicação. "Acontece", pensei. Acontece sim, somos feitos de muitos erros e falhanços entre outras coisas. Assumo assim, sem ter consciência, que escrever diariamente no blogue, para mim ainda não é assim tão importante, senão teria dado mais atenção. "não faz mal", reforço, "amanhã escrevo duas publicações!"
"Olha lá! Ontem (o amanhã do dia 7) NÃO escreveste duas publicações, Sara!" grita bem alto toda a minha consciência, "Vais mesmo continuar a enganar-me!?"
Foi depois de todo este diálogo interno, que me arrastei até ao primeiro andar e em frente ao ecrã, às 8h00 da manhã e desatei a martelar no teclado, danada com aquilo que a minha procrastinação me obriga a fazer! Lembrei-me do tal podcast e que falhar acontece e faz parte da transformação, mesmo que repetido e intencional (sim, para mim procrastinar é uma falha), de outra forma, agora, 2 dias depois daquele fatídico dia, esta publicação não estaria aqui.
Hoje, dou término aquilo que o 7/365 acordou em mim, a necessidade de me esforçar por terminar coisas a que eu dou verdadeiramente importância, mesmo que às vezes falhe em as concretizar.
É para continuar!
Epílogo: fico sempre espantada com a capacidade que a minha cabeça tem em sobreanalisar tudo!
Comentários